domingo, 19 de abril de 2015

Entrevista a Pinharanda Gomes - por Luís de Barreiros Tavares - Publicada na Revista Nova Águia nº 15







                                          Pinharanda Gomes

                                                 Entrevista

                                               Por  Luís de Barreiros Tavares


Nota introdutória: Jesué Pinharanda Gomes, pensador de inspiração cristã, nasceu em 1939 em Quadrazais, Sabugal[1]. Despertou para a Filosofia no convívio com os mestres Álvaro Ribeiro (durante 21 anos) e José Marinho (15 anos), e, por isso, situa-se na 2ª geração dos discípulos daqueles Mestres. É autor de uma vasta obra publicada[2].
Esta entrevista é o resultado de uma troca de telefonemas e de cartas em papel: manuscritas, impressas do digital e dactilografadas. Diríamos que se trata de uma entrevista em-três-vistas. Porquê? Três vistas enquanto três extensas respostas a três breves questões. Três respostas nas suas articulações e diferenças deixando, certamente em aberto - é o que esperamos -, um campo de reflexão e de trabalho de pensamento.
Em traços gerais, poder-se-ia dizer que, ao longo da vida de escrita de Pinharanda Gomes, três das vertentes principais da sua obra, se não as principais, são a filosofia (Dicionário de Filosofia Portuguesa, História da Filosofia Portuguesa…), espiritualidade (Patrologia Lusitana; Imagens do Carmelo Lusitano; Peregrinação do Absoluto…) e o “pensamento português” (série Pensamento Português – sete volumes - 1969-1993[3].
Há, sem dúvida, uma dimensão uma dimensão espiritual e ‘pneumatológica’ (‘sopro’: lat. spiritus; gr. pneuma), no pensamento do filósofo Pinharanda Gomes. Como sabemos, as abordagens no que respeita às questões do ‘espiritual’ são várias e com um leque alargado na cultura portuguesa. Por outro lado, os seus textos revelam o que chamaríamos uma ponderação da palavra, segundo o étimo latino pondus: “peso”. Portanto, um pesar a palavra - a linguagem -, um cuidar, digamos, enquanto pensamento, pois ‘pensar’ remete também para a acepção latina do que se pesa… A etimologia é, justamente, um dos tópicos a destacar no seu trabalho. Enfim, a atenção ao problema da linguagem e da filosofia (vj. Filologia e filosofia).
Poderíamos ainda incluir uma outra vertente essencial nos seus textos: a teológica. Deixemos este tema difícil para uma outra oportunidade, tanto mais que as três perguntas que gostaria de colocar-lhe se focalizam propriamente na questão da filosofia, se bem que o seu pensamento não a dissocie da teologia.
Pinharanda Gomes tem traduzido diversos autores. Tem também abordado pensadores e filósofos não portugueses. Basta lembrar o seu livro Pensamento e Movimento (reunindo alguns textos publicados no jornal A Capital entre 1971 e 1972) onde encontramos nomes como S. Tomás, Kant, Boécio, Leibniz, Hegel, Anselmo, Aristóteles, Sócrates, Parménides, Cícero, Platão, Pitágoras, Empédocles, Protágoras, Blondel, Thomas Morus, Nietzsche, etc.
Muito mais se poderia escrever sobre a sua obra. Resta-me agradecer a Pinharanda Gomes e assinalar a minha satisfação pelo facto de estas breves perguntas lhe terem suscitado tão interessantes e estimulantes respostas.

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“O que é ser, afinal? É o que aparece, e só o que aparece, ou também o que se oculta, negando-se à revelação, no mesmo instante em que se revela?”

(Pinharanda Gomes, Pensamento e Movimento, Porto, Lello & Irmão, 1974)

Aprender e apreender são verbos tardios no vocabulário conceitual da pedagogia e da didáctica. Começaram por designar actos e não conceitos; os actos de prender e de apreender, com ambas as mãos, ou uma só, os alimentos silvestres – as folhas e os frutos. “

(Pinharanda Gomes, “Teoria do Pão e da Palavra”, in Separata, Nova Renascença, Vol. IX, nº 34, 1989)
                                  
                           
Luís de Barreiros Tavares - O que é a filosofia em sentido lato?

Pinharanda Gomes - A ideia de uma “filosofia em sentido lato” causa alguma perplexidade, salvo se a entendermos como paráfrase do termo septivio, caro à Escolástica medieval e constituído pelo organon de toda as ciências ou saberes, o saber enciclopédico ou universal arrumado nos cursos do trivio e do quadrívio. Todavia, o saber enciclopédico é muito mais um fruto da filosofia do que a filosofia propriamente dita. Enquanto aquele abrange a prática das ciências ao modo iluminista, pelo que da respectiva prática melhor se predica o adjectivo sábio (o francês “savant” parece ter gozado de prestigiada aura no ciclo do iluminismo), a filosofia mostra o carismático pudor de ainda não saber o todo de tudo, mesmo que aceda, ou vá acedendo, a algum grau de saber. Como se diz no adágio paradoxal, se sabe demais já não é filosofia. Pode sair da via ignorantiae e requerer o lugar na sedes illustrata, que ilustra, ou luz.
Em contraste, a filosofia é mendicante ou, por andar à procura, ou do saber, ou da sabedoria. Mendiga descalça, isto é, sem defesa, na ascese do que procura. Por isso, e sendo claro e universalmente aceite que a palavra todos a recebemos da língua grega, preferimos a definição considerada banal ou trivial, que se faz mediante a figura do truísmo ou da tautologia, definindo o sujeito, pondo o seu nome no lugar do predicado: filosofia é filosofia.
Entendemos que a definição pura e casta é a iniciática grega, que podemos transliterar no prolóquio que se lê: “Filosofia é o amor da sabedoria”. O princípio da filosofia é o amor, a causa final desse amor é a Sabedoria. E que é a Sabedoria? Se soubéssemos objectivamente e sem equívoco, a Filosofia já não seria necessária. Com efeito, o saber ainda não é sabedoria. No saber cabe o conhecimento de todas as disciplinas triviais e quadriviais ou facultativas, abrangendo-as num sistema dos saberes ou ciências, mas a sabedoria transcende o saber, imerge no conhecimento do que não vemos, nem ouvimos, nem palpamos, mas se nos propõe como o fim dos fins, a causa final absoluta, de onde ela não depender unicamente do conhecer as coisas ou saber delas, o que são, como são, e para que são, no âmbito da positividade ou da realidade física, mas anelar pelo que designaremos por apetência espiritual, vértice da dialogia pensamento / movimento, a Sapiência ou Sabedoria, que já subiu da especulação para a contemplação.
O que o aristotelismo, secular magistério da Escolástica, denominou de protê philosphia (filosofia primeira) constitui a dinâmica movente do itinerário que, de um ponto de vista existencial  e imediato, viaja em exercícios de discernimento que levam, não apenas ao conhecimento dos particulares, e dos relativos, mas movem o espírito para além disso, para o absoluto. A esta luz, a filosofia interroga os enigmas e a Sabedoria ou Sapiência ilumina-os, protegendo-a da queda em doutrinas incertas. O princípio da filosofia é o amor, e no que à Sapiência se refere, o princípio é o temor (seja lá o que isto for) do divino (Prov., 1, 7), por excelência a altíssima causa.
Continua válida a primacial definição segundo qual, em resumo, a filosofia é a procura das primeiras causas e dos primeiros princípios, ou, no latim escolástico, a “scientia rerum omnium per altíssimas causas”, conhecer toda a realidade pelas causas mais elevadas.
Considera-se evidente o gnoma de Álvaro Ribeiro: “sofia é o conhecimento especulativo absoluto”, e “a filosofia é o esforço para esse conhecimento”. A causa última da filosofia é a Sofia, que envolve a coerência ética do viver e do filosofar em simultâneo.
Ora, a filosofia está para além de ser apenas mais uma espécie de literatura. Ela não obriga o filósofo a ser escritor, nem editor, pois a reflexão filosófica constitui um mistério pessoal, questionado e vivido mesmo na solidão, por qualquer filósofo solitário e oculto, que elabore a sua via sapiencial, que pode exprimir segundo um ético modo de vida, sem qualquer outra explicação.
O nome completo de Sapiência é Sophia protê , primeira sabedoria, a da visão unívoca (conceito de José Marinho), a visão da verdade como se estivesse dentro desta, e não fora, num ser de embebência do amador no amado, cujo nome não se profere por inefável. Ao saber das ciências apraz a certeza, ao da filosofia apraz a verdade, que é também caminho e vida.

L.B.T. - E a filosofia portuguesa?

P.G. - A expressão “filosofia portuguesa” sofre de ambiguidade, porquanto, de um ponto de vista genérico, dispõe de uma extensão alargada, incluindo todas as formas de pensamento filosófico exercidas na condição portuguesa, sejam pessoais ou institucionais, e, durante séculos, adstritas à Escolástica nos ramos vinculados às três tradições monoteístas que fazem parte integrante da história cultural, política e social portuguesas: as tradições hebraica, cristã e islâmica, hoje em dia já documentadas em súmulas historiográficas que nos ajudam a compreender a variedade do pensamento filosófico, vinculado a um ideal teológico, durante a Idade Média e ainda em parte da Idade Moderna (Sampaio Bruno, olhando para mais longe, defendeu que a Escolástica cristã só terminou com a Crítica da Razão Pura, de Kant…) a filosofia foi sempre arte ancilar, ordenada à Teologia e, nas condições da história, às religiões monoteístas. Neste conceito geral cabem, por conseguinte, as filosofias pensadas (e também ensinadas e escritas) nas línguas sacras (latim, árabe e hebraico), no vernáculo e mesmo em outras línguas por autores / filósofos que, emigrados, preferiram outras línguas (francês, castelhano, italiano…) mas que se consideram património português. Este quadro também se designa por “filosofia em Portugal” ou “pensamento filosófico português”. Outra acepção, particular e específica, é a que se atribui ao movimento chamado da “Filosofia Portuguesa” que surgiu em 1943, como renovação da “Renascença Portuguesa” e, com melhor identificação no termo “Escola Portuense”, uma sequência que, iniciada por Sampaio Bruno, se amplia no magistério de Leonardo Coimbra e da 1ª Faculdade de Letras do Porto, e amadurece em Lisboa mediante o magistério livre dos principais discípulos leonardinos, Álvaro Ribeiro e José Marinho.
O movimento começou com a publicação de uma proposta de re-fundação dos estudos filosóficos portugueses, por Álvaro Ribeiro (O Problema da Filosofia Portuguesa) que teve o condão de abrir uma prolongada polémica em que se chegou ao exagero de professores de filosofia defenderem que os portugueses não têm vocação para filosofar, nem sequer espírito crítico especulativo. Pondo em questão, se assim era, para que havia cursos e professores de tal estudo? Nem sequer se tiveram em conta os casos das Sumas Logicais de Pedro Hispano Portucalense, que ensinou Lógica em inúmeras escolas europeias até ao século XVI, e das Instituições Dialécticas de Pedro da Fonseca, estudadas já o século XVIII ia alto, influenciando a chamada filosofia moderna (Descartes, Leibniz…).
Motivada pelas teses alvarinas, que postulavam ser, o problema da filosofia portuguesa, um problema do ensino, e que aduziu as motivações comprovativas de uma tradição (hoje podemos entender que Bruno seria o fundador, e que Álvaro viria a ser construtor), uma nova geração deu corpo a um movimento crítico-especulativo, que se tornou centro de prolongada polémica a partir de um jornal de precária existência, o 57, surgido no ano do centenário do nascimento de Bruno, cujas teses foram confirmadas no Colóquio “O que é o Ideal Português?” (1961) em que a proposta relativa à Filosofia coube a António Quadros que teve em particular consideração a singularidade da nossa Língua, aliás na pista alvarina da necessária e indispensável relação da palavra com a Ideia, da Filologia com a Filosofia. A língua, logos activo, é o que melhor incarna o itinerário da letra para o espírito, da palavra para o Verbo e, pois, da noção simples para a mais elaborada Ideia.
Universais as causas primeira e última, os modos de caminhar de uma para outra,  costumam respeitar as situações culturais em que o exercício filosófico se consuma, e como a filosofia é própria do único ser capaz de  filosofar (o homem, que, segundo Marinho, é filósofo, e se o não for não é homem podendo ser menos, ou mais, irracional ou anjo) a filosofia é um produto do homem em situação, o fruto de uma antropologia situada. Esta tanto pode ser entendida como ponto de partida como condição envolvente do exercício filosófico. Sem risco de ignorância, toda a antropologia se realiza numa situação cultural. Nesta a filosofia se acolhe em perfeita liberdade e, portanto, em perfeita autonomia.
A questão, apesar dos desenvolvimentos posteriores (e nestes a obra de José Marinho é um farol da visão unívoca e do entendimento do enigma) ainda retém dificuldades aduzidas pelas teses alvarinas: consciência social ou lugar comum da incapacidade filosófica portuguesa; exigência de labor filosófico cada vez mais acentuada; necessidade de haver uma consciência do povo português, com o seu estilo próprio, diferente e distinto de outros; vencer a opacidade da língua portuguesa, opacidade essa que resulta da sua ignorância pelas escolas filosóficas estrangeiras, que também ignoram o nosso pensamento, enquanto elas são lidas e estudadas pelos portugueses em suas línguas ou em traduções; recriar os filosofemas sugeridos pela arte, pela literatura, pela poesia, pela religião próprias do povo; a valorização da Filosofia como alma das Escolas e das Faculdades, no suposto de que ela é a madre de todas as ciências; aprofundar as relações com a poesia, a religião e a matemática (por via do rigor) e a teologia. Segundo Álvaro e Marinho, não há filosofia portuguesa sem teologia, ou a filosofia sem teologia é insubsistente.
O movimento assumiu um elenco de temas / teses peculiares de matriz lusíada, como interpelantes pontos de partida. Em primeiro lugar, as antíteses: antimaterialismo, antipositivismo, anti-sociologismo e não-historicismo. A negação das ideologias serviu para valorizar o criacionismo e a criatividade, pois é do homem o poder mudar os modos e os factos. A filosofia constrói-se com ideias, enquanto a história se elabora com factos.
A par das antíteses, as atitudes mentais: interiorismo, racionalismo pístico, futurismo construtivo, messianismo escatológico, espiritualismo, atlantismo versus eurocratismo, saudade e saudosismo. As atitudes destinam-se a propor afirmações consistentes face às negações. Na época do início do movimento (e ainda hoje) a cultura preconizava que ser português é um modo de estar no mundo, ao que o movimento apõe: não há modo consistente de estar sem autonomia do modo de pensar, de onde o primado da Filosofia e não o primado da Política, esta devendo resultar de uma prévia educação integral suportada pela iniciação filosófica.
Na mais esotérica acepção, e porque o movimento não se desenvolveu em instituições escolares oficiais, mas em círculos de convívio pessoal, a filosofia portuguesa surge como uma gnose de restrita extensão, só tendo sentido, desde logo, para os discípulos de Álvaro e Marinho, ou para os que nela se inspiraram, em busca de lhe ampliar a extensão e a compreensão.
Importa considerar que esta ideia de “Filosofia Portuguesa” não se institui como um corpo dogmático, mas se projecta como desafio criacionista, pelo que pode ser considerada como um caminho que se vai abrindo pelo caminhar. Também se compara a uma árvore, que mantém a verticalidade do tronco, mas se alarga em ramificações, permitindo a variedade dos entendimentos na observância das regras do pensamento lógico, filológico e pneumatológico: da letra para a palavra e, desta, para o Verbo.
Há instantes como que litúrgicos: o racionalismo pístico de Amorim Vieira, o racionalismo messianológico de Sampaio Bruno, o saudosismo de Pascoaes, o criacionismo de Leonardo, o racionalismo criacionista de Álvaro Ribeiro, o ontopneumatologismo da visão unívoca segundo José Marinho, por exemplo.
Projecto dinâmico, objecto de enérgica oposição por diversos quadrantes da vida do país, tem vindo a ser compreendido e respeitado “sem oposição cultural ou reflexivamente relevante”, (segundo o juízo de António Braz Teixeira) pelos seus antigos e principais detractores.
Ideal de uma tradição a construir, em que a obra a construir tem a primazia sobre a construída, admitimos que uma tradição não se faz da noite para o dia. Requer uma ascese perseverante através do tempo e do movimento, com o auxílio do arado do pensamento, até atingir a claridade que se desprende das linhas finais de O Criacionismo de Leonardo Coimbra: ”Eis a filosofia que um pensador português pensou na sua terra natal, diante da evocação de todos os homens e seres, na mais pura sinceridade e na mais verídica, fremente e directa curiosidade.”
Ciente da incompletude e modéstia deste testemunho, ousamos sugerir aos eventuais e interessados leitores em disporem de mais ampla informação, a consulta dos nossos Dicionário de Filosofia Portuguesa (2ª ed., 2004) e A Escola Portuense (2005), além de O Essencial sobre a Filosofia Portuguesa (Sécs. XIX e XX) de António Braz Teixeira (2008).

L.B.T. - Como pensa - filosoficamente, digamos - o diálogo entre estas duas dimensões?

P.G. - Leonardo Coimbra ensinou-nos que, no processo de inquirição rumo à Verdade, a Filosofia afirma-se como órgão de liberdade. As regras de coexistência dos diferentes caminhos convém sejam breves, claras e literais. Assim, as múltiplas dimensões do viver e do filosofar requerem o saber experiencial de que todos aprendemos uns com os outros. Chaves para coabitação: convívio e diálogo, de uns com os outros.
Como vimos haverá filósofos ocultos, publicistas e escolásticos. Convém que estes considerem pelo menos os publicistas, e vice-versa, já que o acesso aos ocultos é problemático. Este diálogo será possível, para além de ser desigual? O escolástico decerto tem cátedra e aula, o que o publicista talvez não tenha. Quanto à expansão do nosso pensamento filosófico, só o conhecimento da língua portuguesa permitirá aos “grandes” (alemães, franceses, etc.) o conhecimento da nossa filosofia. Acaso eles nos estudam e lêem como nós, aqui, os lemos, tantas vezes obrigados pelos professores e pelas instituições?




[1] O filósofo doou ao concelho a sua biblioteca, tendo a respectiva Câmara instituído, em 2012, um centro de estudos, com o seu nome, na Biblioteca Municipal.
[2] Tem proferido inúmeras palestras, algumas das quais tive a oportunidade de gravar em vídeo, constando, por exemplo, na página ‘Youtube’ do MIL (Movimento Internacional Lusófono).
[3] Sobre a Filosofia Portuguesa gostaria de mais uma vez lembrar que fui amigo de Luís Carlos Espírito Santo (1925-2000), um dos participantes do Colóquio “O que é o Ideal Português?” (1961) e colaborador do famoso jornal “57”, tendo sido ele quem me apresentou a Pinharanda Gomes em finais dos anos 90 do século passado. Mais à frente, numa das respostas à entrevista, será feita referência a estes eventos ligados à chamada “Filosofia Portuguesa”. Cf. o livro de Manuel R. G. Gama, O Movimento «57» na Cultura Portuguesa, ICALP, 1991; e o nosso artigo Luís Tavares, «Homenagem a Luís do Espírito Santo [L. C. E. S.], Leitor de Leonardo Coimbra», in revista Nova Águia, nº11, 1º semestre, 2013, pp. 98-99, Zéfiro.




Entrevista a Pinharanda Gomes - por Luís de Barreiros Tavares, in Revista Nova Águia nº15, 1º semestre, 2015, pp. 258-262, Zéfiro.






Fotografias: Jesué Pinharanda Gomes e Luís de Barreiros Tavares (Biblioteca Nacional de Portugal)

Fotografias de Rui Lopo

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