Descobriremos o nosso movimento
quase
uma folha,
ou
quase uma pupila
que
se inclinasse e só nos desse o tempo
de
uma sombra passar e entrar no olvido.
Mas,
sobretudo, veremos
pensar-se
um ar antigo
que
vem ao movimento
quando
mover-se nem sequer é escrito.
Fernando Echevarría, Sobre as Horas, Lisboa, Morais, 1963, p.39.
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