Edgar P. Jacobs, Blake and Mortimer –
As 3 fórmulas do Prof. Sato (1ª ed. 1970)
Narrador:
À voz de Sato, o andróide deteve-se de imediato…
Professor
Sato: Muito bem… saia!...
OZU
(andróide): OZU está às ordens do Sensei…
Narrador:
Em seguida, depois de uma profunda vénia, desaparece…
Mortimer:
By jove, isto é magia!!...
Prof.
Sato: Não, é uma judiciosa combinação de electrónica, química e física…
Das
minhas realizações, Ozu é aquela em que dominei completamente os problemas do
movimento muscular. Nos outros andróides mais complexos, dediquei-me sobretudo
à delicada regulação do cérebro artificial. Por último, para resolver a questão
do voo comandado, contruí… um RYU [ver nota em baixo]…
Mortimer:
Um Ryu?... Mas então, o Ryu de Hanéda era…
Prof.
Sato: Infelizmente, sim! Era o protótipo em questão, do qual temos aqui uma
fotografia…
Narrador:
E no écran do laboratório surge repentinamente uma estranha forma
Prof.
Sato: Subtilmente articulado o aparelho em voo tinha realmente o aspecto do
monstro fabuloso das nossas lendas.
Mortimer:
Acredito que sim.
Prof.
Sato: Na própria noite da catástrofe, tinha procedido sobre a baía a uma série
de ensaios plenamente conseguidos. Quando deixei o laboratório, o “dragão”
estava estacionado, asas recolhidas, na conduta de lançamento, trancada…
Mas
observe este plano. À esquerda, a consola de comando que controla todas as
manobras. Lançamento, comando por rádio, etc. Depois, a seguir à linha de partenogénese
electrónica e à câmara de ensaios, a referida conduta, que dá, através de uma
porta camuflada para a baía de Sagami. Tudo isto era protegido por um
dispositivo de segurança com módulos electrónicos.
Mortimer:
Então como é que Ryu pôde escapar-se?
Prof. Sato:
Aparentemente, a queda acidental de uma válvula de ventilação em cima de dois
bornes terá feito um curto-circuito no sistema de arranque…
O dragão
japonês (日本の竜, nihon-no-ryū?) ou dragão (竜, ryū?) é uma criatura legendária de atributos físicos similares aos
dos dragões chineses e coreanos. O ryū provém da China e é uma das quatro bestas divinas
da mitologia
japonesa. Frequentemente são
emblemas de imperadores ou heróis, mas sobretudo representam a sabedoria, ao contrário dos dragões chineses, mais
conhecido como "Lung". Sua aparência é muito diferente
aos chineses: têm corpo de serpente, cabeça de crocodilo, escamas de lagarto, chifres de cervo, olhos de gato, nariz de salamandra, garras de águia, patas de lagarto, juba de leão e bigodes de bagre.
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