Olhos nos
olhos, no ar fresco,
comecemos
também este jogo:
juntos,
vamos
respirar o véu
que nos
oculta um do outro,
quando o
dia que desce se prepara para medir
a
distância que ainda vai
de cada
forma que ele assume
a cada
forma
que a nós
dois emprestou.
-
Trad.
João Barrento
Paul
Celan, Sete rosas mais tarde, trad. Yvette Centeno e João Barrento, Lisboa,
Cotovia, 2006, p. 45
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