Pinharanda Gomes
Entrevista
Entrevista
Por
Luís de Barreiros Tavares
Nota introdutória: Jesué Pinharanda Gomes, pensador de inspiração cristã, nasceu em 1939 em
Quadrazais, Sabugal[1].
Despertou para a Filosofia no convívio com os mestres Álvaro Ribeiro (durante
21 anos) e José Marinho (15 anos), e, por isso, situa-se na 2ª geração dos
discípulos daqueles Mestres. É autor de uma vasta obra publicada[2].
Esta
entrevista é o resultado de uma troca de telefonemas e de cartas em papel:
manuscritas, impressas do digital e dactilografadas. Diríamos que se trata de
uma entrevista em-três-vistas. Porquê?
Três vistas enquanto três extensas respostas a três breves questões. Três
respostas nas suas articulações e diferenças deixando, certamente em aberto - é
o que esperamos -, um campo de reflexão e de trabalho de pensamento.
Em traços gerais, poder-se-ia dizer que, ao longo
da vida de escrita de Pinharanda Gomes, três das vertentes principais da sua obra,
se não as principais, são a filosofia (Dicionário
de Filosofia Portuguesa, História da Filosofia Portuguesa…), espiritualidade
(Patrologia Lusitana; Imagens do Carmelo Lusitano; Peregrinação do Absoluto…)
e o “pensamento português” (série Pensamento
Português – sete volumes - 1969-1993[3].
Há, sem dúvida, uma dimensão uma dimensão
espiritual e ‘pneumatológica’ (‘sopro’: lat. spiritus; gr. pneuma), no
pensamento do filósofo Pinharanda Gomes. Como sabemos, as abordagens no que
respeita às questões do ‘espiritual’ são várias e com um leque alargado na cultura
portuguesa. Por outro lado, os seus textos revelam o que chamaríamos uma ponderação da palavra, segundo o étimo
latino pondus: “peso”. Portanto, um pesar a palavra - a linguagem -, um cuidar, digamos, enquanto pensamento, pois ‘pensar’ remete também
para a acepção latina do que se pesa… A etimologia é, justamente, um dos
tópicos a destacar no seu trabalho. Enfim, a atenção ao problema da linguagem e
da filosofia (vj. Filologia e filosofia).
Poderíamos ainda incluir uma outra vertente
essencial nos seus textos: a teológica. Deixemos este tema difícil para uma
outra oportunidade, tanto mais que as três perguntas que gostaria de
colocar-lhe se focalizam propriamente na questão da filosofia, se bem que o seu
pensamento não a dissocie da teologia.
Pinharanda Gomes tem traduzido diversos autores. Tem também abordado pensadores e filósofos não
portugueses. Basta lembrar o seu livro Pensamento
e Movimento (reunindo alguns textos publicados no jornal A Capital
entre 1971 e 1972) onde encontramos nomes como S. Tomás, Kant, Boécio, Leibniz,
Hegel, Anselmo, Aristóteles, Sócrates, Parménides, Cícero, Platão, Pitágoras, Empédocles,
Protágoras, Blondel, Thomas Morus, Nietzsche, etc.
Muito mais se poderia escrever sobre a sua obra. Resta-me
agradecer a Pinharanda Gomes e assinalar a minha satisfação pelo facto de estas
breves perguntas lhe terem suscitado tão interessantes e estimulantes respostas.
*
“O que é ser, afinal? É o que aparece,
e só o que aparece, ou também o que se oculta, negando-se à revelação, no mesmo
instante em que se revela?”
(Pinharanda Gomes, Pensamento e Movimento, Porto, Lello
& Irmão, 1974)
“Aprender e apreender são verbos tardios no vocabulário conceitual
da pedagogia e da didáctica. Começaram por designar actos e não conceitos; os
actos de prender e de apreender, com ambas as mãos, ou uma só, os alimentos
silvestres – as folhas e os frutos. “
(Pinharanda Gomes, “Teoria do
Pão e da Palavra”, in Separata, Nova
Renascença, Vol. IX, nº 34, 1989)
Luís de Barreiros Tavares - O
que é a filosofia em sentido lato?
Pinharanda
Gomes - A ideia de uma “filosofia em sentido lato” causa alguma
perplexidade, salvo se a entendermos como paráfrase do termo septivio, caro à
Escolástica medieval e constituído pelo organon
de toda as ciências ou saberes, o saber enciclopédico ou universal arrumado nos
cursos do trivio e do quadrívio. Todavia, o saber enciclopédico é muito mais um
fruto da filosofia do que a filosofia propriamente dita. Enquanto aquele
abrange a prática das ciências ao modo iluminista, pelo que da respectiva
prática melhor se predica o adjectivo sábio (o francês “savant” parece ter gozado de prestigiada aura no ciclo do
iluminismo), a filosofia mostra o carismático pudor de ainda não saber o todo
de tudo, mesmo que aceda, ou vá acedendo, a algum grau de saber. Como se diz no
adágio paradoxal, se sabe demais já não é filosofia. Pode sair da via ignorantiae e requerer o lugar na sedes illustrata, que ilustra, ou luz.
Em contraste, a filosofia é mendicante ou, por
andar à procura, ou do saber, ou da sabedoria. Mendiga descalça, isto é, sem
defesa, na ascese do que procura. Por isso, e sendo claro e universalmente
aceite que a palavra todos a recebemos da língua grega, preferimos a definição
considerada banal ou trivial, que se faz mediante a figura do truísmo ou da
tautologia, definindo o sujeito, pondo o seu nome no lugar do predicado:
filosofia é filosofia.
Entendemos que a definição pura e casta é a
iniciática grega, que podemos transliterar no prolóquio que se lê: “Filosofia é
o amor da sabedoria”. O princípio da filosofia é o amor, a causa final desse
amor é a Sabedoria. E que é a Sabedoria? Se soubéssemos objectivamente e sem
equívoco, a Filosofia já não seria necessária. Com efeito, o saber ainda não é
sabedoria. No saber cabe o conhecimento de todas as disciplinas triviais e
quadriviais ou facultativas, abrangendo-as num sistema dos saberes ou ciências,
mas a sabedoria transcende o saber, imerge no conhecimento do que não vemos,
nem ouvimos, nem palpamos, mas se nos propõe como o fim dos fins, a causa final
absoluta, de onde ela não depender unicamente do conhecer as coisas ou saber
delas, o que são, como são, e para que são, no âmbito da positividade ou da
realidade física, mas anelar pelo que designaremos por apetência espiritual,
vértice da dialogia pensamento / movimento, a Sapiência ou Sabedoria, que já
subiu da especulação para a contemplação.
O que o aristotelismo, secular magistério da
Escolástica, denominou de protê philosphia
(filosofia primeira) constitui a dinâmica movente do itinerário que, de um
ponto de vista existencial e imediato,
viaja em exercícios de discernimento que levam, não apenas ao conhecimento dos
particulares, e dos relativos, mas movem o espírito para além disso, para o
absoluto. A esta luz, a filosofia interroga os enigmas e a Sabedoria ou
Sapiência ilumina-os, protegendo-a da queda em doutrinas incertas. O princípio
da filosofia é o amor, e no que à Sapiência se refere, o princípio é o temor
(seja lá o que isto for) do divino (Prov., 1, 7), por excelência a altíssima
causa.
Continua válida a primacial definição segundo qual,
em resumo, a filosofia é a procura das primeiras causas e dos primeiros
princípios, ou, no latim escolástico, a “scientia
rerum omnium per altíssimas causas”, conhecer toda a realidade pelas causas
mais elevadas.
Considera-se evidente o gnoma de Álvaro Ribeiro:
“sofia é o conhecimento especulativo absoluto”, e “a filosofia é o esforço para
esse conhecimento”. A causa última da filosofia é a Sofia, que envolve a
coerência ética do viver e do filosofar em simultâneo.
Ora, a filosofia está para além de ser apenas mais
uma espécie de literatura. Ela não obriga o filósofo a ser escritor, nem editor,
pois a reflexão filosófica constitui um mistério pessoal, questionado e vivido
mesmo na solidão, por qualquer filósofo solitário e oculto, que elabore a sua
via sapiencial, que pode exprimir segundo um ético modo de vida, sem qualquer
outra explicação.
O nome completo de Sapiência é Sophia protê , primeira sabedoria, a da visão unívoca (conceito de
José Marinho), a visão da verdade como se estivesse dentro desta, e não fora,
num ser de embebência do amador no amado, cujo nome não se profere por
inefável. Ao saber das ciências apraz a certeza, ao da filosofia apraz a
verdade, que é também caminho e vida.
L.B.T.
- E a filosofia portuguesa?
P.G. - A
expressão “filosofia portuguesa” sofre de ambiguidade, porquanto, de um ponto
de vista genérico, dispõe de uma extensão alargada, incluindo todas as formas
de pensamento filosófico exercidas na condição portuguesa, sejam pessoais ou
institucionais, e, durante séculos, adstritas à Escolástica nos ramos
vinculados às três tradições monoteístas que fazem parte integrante da história
cultural, política e social portuguesas: as tradições hebraica, cristã e
islâmica, hoje em dia já documentadas em súmulas historiográficas que nos
ajudam a compreender a variedade do pensamento filosófico, vinculado a um ideal
teológico, durante a Idade Média e ainda em parte da Idade Moderna (Sampaio
Bruno, olhando para mais longe, defendeu que a Escolástica cristã só terminou com
a Crítica da Razão Pura, de Kant…) a
filosofia foi sempre arte ancilar, ordenada à Teologia e, nas condições da
história, às religiões monoteístas. Neste conceito geral cabem, por
conseguinte, as filosofias pensadas (e também ensinadas e escritas) nas línguas
sacras (latim, árabe e hebraico), no vernáculo e mesmo em outras línguas por
autores / filósofos que, emigrados, preferiram outras línguas (francês,
castelhano, italiano…) mas que se consideram património português. Este quadro
também se designa por “filosofia em Portugal” ou “pensamento filosófico
português”. Outra acepção, particular e específica, é a que se atribui ao
movimento chamado da “Filosofia Portuguesa” que surgiu em 1943, como renovação
da “Renascença Portuguesa” e, com melhor identificação no termo “Escola
Portuense”, uma sequência que, iniciada por Sampaio Bruno, se amplia no
magistério de Leonardo Coimbra e da 1ª Faculdade de Letras do Porto, e
amadurece em Lisboa mediante o magistério livre dos principais discípulos
leonardinos, Álvaro Ribeiro e José Marinho.
O movimento começou com a publicação de uma
proposta de re-fundação dos estudos filosóficos portugueses, por Álvaro Ribeiro
(O Problema da Filosofia Portuguesa) que teve o condão de abrir uma prolongada
polémica em que se chegou ao exagero de professores de filosofia defenderem que
os portugueses não têm vocação para filosofar, nem sequer espírito crítico
especulativo. Pondo em questão, se assim era, para que havia cursos e
professores de tal estudo? Nem sequer se tiveram em conta os casos das Sumas Logicais de Pedro Hispano
Portucalense, que ensinou Lógica em inúmeras escolas europeias até ao século
XVI, e das Instituições Dialécticas
de Pedro da Fonseca, estudadas já o século XVIII ia alto, influenciando a
chamada filosofia moderna (Descartes, Leibniz…).
Motivada pelas teses alvarinas, que postulavam ser,
o problema da filosofia portuguesa, um problema do ensino, e que aduziu as
motivações comprovativas de uma tradição (hoje podemos entender que Bruno seria
o fundador, e que Álvaro viria a ser construtor), uma nova geração deu corpo a
um movimento crítico-especulativo, que se tornou centro de prolongada polémica
a partir de um jornal de precária existência, o 57, surgido no ano do
centenário do nascimento de Bruno, cujas teses foram confirmadas no Colóquio “O
que é o Ideal Português?” (1961) em que a proposta relativa à Filosofia coube a
António Quadros que teve em particular consideração a singularidade da nossa
Língua, aliás na pista alvarina da necessária e indispensável relação da
palavra com a Ideia, da Filologia com a Filosofia. A língua, logos activo, é o
que melhor incarna o itinerário da letra para o espírito, da palavra para o
Verbo e, pois, da noção simples para a mais elaborada Ideia.
Universais as causas primeira e última, os modos de
caminhar de uma para outra, costumam
respeitar as situações culturais em que o exercício filosófico se consuma, e
como a filosofia é própria do único ser capaz de filosofar (o homem, que, segundo Marinho, é
filósofo, e se o não for não é homem podendo ser menos, ou mais, irracional ou
anjo) a filosofia é um produto do homem em situação, o fruto de uma
antropologia situada. Esta tanto pode ser entendida como ponto de partida como
condição envolvente do exercício filosófico. Sem risco de ignorância, toda a
antropologia se realiza numa situação cultural. Nesta a filosofia se acolhe em
perfeita liberdade e, portanto, em perfeita autonomia.
A questão, apesar dos desenvolvimentos posteriores
(e nestes a obra de José Marinho é um farol da visão unívoca e do entendimento
do enigma) ainda retém dificuldades aduzidas pelas teses alvarinas: consciência
social ou lugar comum da incapacidade filosófica portuguesa; exigência de labor
filosófico cada vez mais acentuada; necessidade de haver uma consciência do
povo português, com o seu estilo próprio, diferente e distinto de outros;
vencer a opacidade da língua portuguesa, opacidade essa que resulta da sua
ignorância pelas escolas filosóficas estrangeiras, que também ignoram o nosso
pensamento, enquanto elas são lidas e estudadas pelos portugueses em suas
línguas ou em traduções; recriar os filosofemas sugeridos pela arte, pela
literatura, pela poesia, pela religião próprias do povo; a valorização da
Filosofia como alma das Escolas e das Faculdades, no suposto de que ela é a
madre de todas as ciências; aprofundar as relações com a poesia, a religião e a
matemática (por via do rigor) e a teologia. Segundo Álvaro e Marinho, não há
filosofia portuguesa sem teologia, ou a filosofia sem teologia é insubsistente.
O movimento assumiu um elenco de temas / teses
peculiares de matriz lusíada, como interpelantes pontos de partida. Em primeiro
lugar, as antíteses: antimaterialismo, antipositivismo, anti-sociologismo e
não-historicismo. A negação das ideologias serviu para valorizar o criacionismo
e a criatividade, pois é do homem o poder mudar os modos e os factos. A
filosofia constrói-se com ideias, enquanto a história se elabora com factos.
A par das antíteses, as atitudes mentais: interiorismo,
racionalismo pístico, futurismo construtivo, messianismo escatológico,
espiritualismo, atlantismo versus
eurocratismo, saudade e saudosismo. As atitudes destinam-se a propor afirmações
consistentes face às negações. Na época do início do movimento (e ainda hoje) a
cultura preconizava que ser português é um modo de estar no mundo, ao que o
movimento apõe: não há modo consistente de estar sem autonomia do modo de
pensar, de onde o primado da Filosofia e não o primado da Política, esta
devendo resultar de uma prévia educação integral suportada pela iniciação
filosófica.
Na mais esotérica acepção, e porque o movimento não
se desenvolveu em instituições escolares oficiais, mas em círculos de convívio
pessoal, a filosofia portuguesa surge como uma gnose de restrita extensão, só
tendo sentido, desde logo, para os discípulos de Álvaro e Marinho, ou para os
que nela se inspiraram, em busca de lhe ampliar a extensão e a compreensão.
Importa considerar que esta ideia de “Filosofia
Portuguesa” não se institui como um corpo dogmático, mas se projecta como
desafio criacionista, pelo que pode ser considerada como um caminho que se vai
abrindo pelo caminhar. Também se compara a uma árvore, que mantém a
verticalidade do tronco, mas se alarga em ramificações, permitindo a variedade
dos entendimentos na observância das regras do pensamento lógico, filológico e
pneumatológico: da letra para a palavra e, desta, para o Verbo.
Há instantes como que litúrgicos: o racionalismo
pístico de Amorim Vieira, o racionalismo messianológico de Sampaio Bruno, o
saudosismo de Pascoaes, o criacionismo de Leonardo, o racionalismo criacionista
de Álvaro Ribeiro, o ontopneumatologismo da visão unívoca segundo José Marinho,
por exemplo.
Projecto dinâmico, objecto de enérgica oposição por
diversos quadrantes da vida do país, tem vindo a ser compreendido e respeitado
“sem oposição cultural ou reflexivamente relevante”, (segundo o juízo de
António Braz Teixeira) pelos seus antigos e principais detractores.
Ideal de uma tradição a construir, em que a obra a
construir tem a primazia sobre a construída, admitimos que uma tradição não se
faz da noite para o dia. Requer uma ascese perseverante através do tempo e do
movimento, com o auxílio do arado do pensamento, até atingir a claridade que se
desprende das linhas finais de O
Criacionismo de Leonardo Coimbra: ”Eis a filosofia que um pensador
português pensou na sua terra natal, diante da evocação de todos os homens e
seres, na mais pura sinceridade e na mais verídica, fremente e directa
curiosidade.”
Ciente da incompletude e modéstia deste testemunho,
ousamos sugerir aos eventuais e interessados leitores em disporem de mais ampla
informação, a consulta dos nossos Dicionário
de Filosofia Portuguesa (2ª ed., 2004) e A Escola Portuense (2005), além de O Essencial sobre a Filosofia Portuguesa (Sécs. XIX e XX) de
António Braz Teixeira (2008).
L.B.T.
- Como pensa - filosoficamente, digamos - o diálogo entre estas duas
dimensões?
P.G. - Leonardo
Coimbra ensinou-nos que, no processo de inquirição rumo à Verdade, a Filosofia
afirma-se como órgão de liberdade. As regras de coexistência dos diferentes
caminhos convém sejam breves, claras e literais. Assim, as múltiplas dimensões
do viver e do filosofar requerem o saber experiencial de que todos aprendemos
uns com os outros. Chaves para coabitação: convívio e diálogo, de uns com os
outros.
Como vimos haverá filósofos ocultos, publicistas e
escolásticos. Convém que estes considerem pelo menos os publicistas, e
vice-versa, já que o acesso aos ocultos é problemático. Este diálogo será
possível, para além de ser desigual? O escolástico decerto tem cátedra e aula,
o que o publicista talvez não tenha. Quanto à expansão do nosso pensamento filosófico,
só o conhecimento da língua portuguesa permitirá aos “grandes” (alemães,
franceses, etc.) o conhecimento da nossa filosofia. Acaso eles nos estudam e
lêem como nós, aqui, os lemos, tantas vezes obrigados
pelos professores e pelas instituições?
[1] O
filósofo doou ao concelho a sua biblioteca, tendo a respectiva Câmara
instituído, em 2012, um centro de estudos, com o seu nome, na Biblioteca Municipal.
[2] Tem
proferido inúmeras palestras, algumas das quais tive a oportunidade de gravar
em vídeo, constando, por exemplo, na página ‘Youtube’ do MIL (Movimento
Internacional Lusófono).
[3] Sobre a
Filosofia Portuguesa gostaria de mais uma vez lembrar que fui amigo de Luís
Carlos Espírito Santo (1925-2000), um dos participantes do Colóquio “O que é o
Ideal Português?” (1961) e colaborador do famoso jornal “57”, tendo sido ele
quem me apresentou a Pinharanda Gomes em finais dos anos 90 do século passado.
Mais à frente, numa das respostas à entrevista, será feita referência a estes
eventos ligados à chamada “Filosofia Portuguesa”. Cf. o livro de Manuel R. G.
Gama, O Movimento «57» na Cultura
Portuguesa, ICALP, 1991; e o nosso artigo Luís Tavares, «Homenagem a Luís do Espírito Santo [L. C. E. S.], Leitor
de Leonardo Coimbra», in revista Nova Águia, nº11, 1º semestre,
2013, pp. 98-99, Zéfiro.
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