terça-feira, 30 de abril de 2013
Um poema e duas epígrafes (Nietzsche e Sto. Agostinho) de um caderno de Manoel Tavares Rodrigues-Leal - "Ensaio de Ausência" (1974-75)
Epígrafe de Santo Agostinho
"Senti e experimentei não ser para admirar que o pão, tão saboroso ao paladar saudável, seja enjoativo ao enfermo, e que a luz, amável aos olhos límpidos, seja odiosa aos olhos doentes."
Liv. IV, Cap..16. [?, ver depois se a referência está correcta]
"Criaste-nos para Vós e o nosso coração vive inquieto, enquanto não repoisa em Vós"
Liv.I, Cap. 1.
"Confissões"
Santo Agostinho
Epígrafe de Nietzsche
Transcrevendo a partir de outra edição: "C'est dans le désert qu'ont toujours vécu les véridiques, les esprits libres, maîtres du désert; mais dans les villes habitent les sages illustres et bienn nourris, - les bêtes de trait."
(Frédéric Nietzsche, Ainsi Parlait Zarathoustra, Trad. Henri Albert, Mercure de France, 1921)
Um poema
Antigo halo da luz de Julho
Cumpre-se no poder-perda do corpo despovoado.
Perda ou pedra insone? Assim vislumbro o brilho e julgo
o jugo sob o qual o poema se compõe de fúria e fogo.
Assiste-se perene ideia que a boca do dia em desastre coa.
Derradeira, serena imagem amiga. Soberano, o som soa.
Lx.19-9-74
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