Mais um poema inédito com “Stop”, de
1977…
“Telegrama” (Para a Ana)
Em a manhã molhada (esparsa e
cinzenta chuva…),
Que escamas de cama ausente…
Por isso, envio-te, de amor, um
telegrama:
“Amo-te em o impossível amor, Stop.
És um espaço volátil,
Stop. Olha Ana ou Daisy. Embarco
para os Brazis, Stop.”
E em o objecto inscrito de amar, que
nobreza de amor habitável.
Não sou amante mas seu vulto. E
descrevo a irreversível curva dos 35 anos ou enganos…
Manoel Tavares Rodrigues-Leal
Lx. ou Cintra 12-14/02/1977
Do caderno “A composição do espaço”
Escrito aos 35 anos…
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